Saímos de Florianópolis de carro até a região de Laguna. Na travessia da balsa que liga o centro histórico ao farol de Santa Marta é que decidimos os detalhes de nosso pedal.
Como o vento estava bastante forte definimos o ponto de partida através da trilha que liga a praia da Galheta, onde existe uma vila sobre as dunas.
Fizemos um reconhecimento do local e pedalamos pelo costão que separa a praia da Galheta (ao norte) e a Praia Grande (ao sul).
Depois nos encaminhamos no sentido sul (e na direção do vento) através das dunas.
O campo de dunas da praia grande possui dunas no formatos barcanóides e transversais, mais baixas ao norte, com areia muito fina, branca, bem fofa e com pouca presença de vegetação.
A parte mais ao norte é bem aberta, longe dos costões, e desprotegida do vento.
A medida que avança no sentido sul as dunas começam a ficar mais altas.
Eis que no meio das dunas nos deparamos com um grande retângulo de vegetação, concentrado num único ponto. Achamos um pouco estranho, pois possui linhas muito retas.
Como o vento predominante na formação das dunas é claramente de nordeste, a inclinação mais suave fica na face norte da duna e a mais inclinada para o sul.
E vamos nos aproximando do Cabo de Santa Marta…
Onde as dunas começam a subir o morro…
Algo realmente incrível.
Pela trilha subimos ao alto do Morro do Céu, onde mais surpresas nos aguardavam.
Todo tipo de terreno num único lugar: areia, areião, gramado, pedras, cascalho, conchas.
Duna se formando no alto do morro, pela força do vento que empurra areia lá de baixo
E outra coisa que nos impressionou bastante foi o sambaqui que fica localizado no topo do morro.
Um depósito de conchas no alto do morro. Um Enorme!
E um segundo, bem menor.
Não bastasse tudo isso, o visual lá de cima compensa, e muito, a escalada.
Terminamos nosso pedal voltando pela praia, no contra-vento, admirando de fora as dunas que tínhamos recém conhecido.
Localização e informações adicionais: Strava
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