Pegamos o carro e saímos de Florianópolis para o sul e fomos parar no município de Jaguaruna, a 180km da capital, onde ficam os maiores campos de dunas de SC.
O pedal começou na região do Arroio Corrente, local onde fica o famoso chuveirão. Dali saimos no sentido sul, pedalando próximo a lagoa e tentamos chegar na Duna mais alta do estado, o Morro do Careca.
A entrada no campo sul a partir da estrada é uma área bem aberta, de areia branca e bem fina que contrastava com o céu de extremo azul.
A medida que se avança em direção oeste em direção à Lagoa do Arroio Corrente a areia vai mudando de cor até se tornar amarelada e encontrar a água, formando um belo cenário de cores.
Por ali experimentamos diversos caminhos, que nos deram bastante trabalho, pois a areia estava especialmente fofa.
Resolvemos seguir nosso plano original e nos direcionamos mais para o sul, na expectativa de pedalar mais próximo as bordas da lagoa.
A medida que avançávamos o terreno foi ficando mais irregular, com muitos buracos e sobe-desces abruptos que dificultavam o pedalar e nos distanciava das bordas da lagoa.
Naquela parte do campo de dunas o terreno se transformou num terreno muito irregular, pontilhado de vegetação seca que prejudica a pedalada e impede uma boa evolução.
A melhor estratégia para cruzar esse mar de areia é pedalar mais próximo da borda oeste, perto da vegetação de contenção. Embora apresente descidas e subidas fortes, ainda assim consegue-se pedalar.
Prosseguindo no sentido sul o campo vai culminar em seu ponto mais alto e famoso: O morro do Careca, a duna mais alta do estado.
Quanto a descer de fat bike? Contamos isso num outro post (A conquista do ponto culminante de duna de SC).